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domingo, 1 de maio de 2011

Pesquisa de materiais.

· Telhas e placas Ecotop: Esta técnica utiliza como matéria prima o resíduo da fabricação de tubo de creme dental (material de difícil degradação na natureza), composto por 25% de alumínio e 75% de plástico. São produtos 100% reciclados que contribuem para a redução da disposição dos resíduos industriais em aterros, dando a eles um fim ambientalmente correto, além de seus processos de fabricação não gerarem nenhum tipo de efluentes ou poluentes atmosféricos.
            As telhas Ecotop têm grande durabilidade e apresentam ótima isolação térmica, pois reduzem o calor do ambiente em até 30% em relação as telhas de fibrocimento.
            As placas Ecotop apresentam grande vantagem quando comparadas às madeiras e aglomerados utilizados na construção civil, já que possuem maior durabilidade e podem ser reutilizadas diversas vezes sem perder suas funções e qualidades, gerando economia além do benefício ambiental. São produzidas em 3 espessuras (6,8 e 10 mm) e possuem ótima versatilidade e grande durabilidade.
· Tratamento do esgoto: Este tratamento pode ser feito através de um biodigestor, composto por um grande recipiente fechado dentro, do qual os microorganismos se encarregam de provocar a decomposição anaeróbica dos restos de matéria orgânica. O esgoto é coletado e passa por um filtro anaeróbio de altíssima eficiência, aprovado nos mais rígidos testes de controle de qualidade final. A eliminação de esgoto em fossas comuns é um perigo não só para as pessoas como também para o meio ambiente, desta forma, o biodigestor é uma solução mais eficiente e segura para o tratamento de efluentes. O seu uso gera muitas vantagens econômicas e ambientais, pois além de limpar a água, aproveitam os dejetos para geração de biogás, que pode ser usado para iluminar ou cozinhar. Seus biodigestores podem ser instalados desde para uma pequena casa, até para grandes condomínios.
· Aquecimento solar: O sistema de aquecimento solar é um dos mais promissores em relação as questões sustentáveis, com enormes vantagens socioeconômicas e ambientais. A energia do sol é limpa, não poluente, confiável, racional, que não requer manutenção e não consome nenhum combustível. Assim, o aproveitamento térmico para aquecimento de fluidos é feito com o uso de coletores ou concentradores solares. A radiação solar é absorvida por coletores solares, principalmente para aquecimento de água. Este sistema pode ser aplicado em edificações residenciais e comerciais para o aquecimento da água utilizada. A placa coletora é instalada normalmente no teto das edificações, posicionada orientação de maior incidência solar.
O aquecimento solar proporciona uma enorme redução no consumo de energia, possibilitando a recuperação do investimento inicial em até 18 meses.
· Energia Solar Fotovoltaica: Esta tecnologia faz a conversão direta da energia solar em energia elétrica, gerando uma fonte de energia renovável. Este sistema é composto por três elementos importantes: os módulos fotovoltaicos, os controladores de carga e as baterias. No Brasil, onde somos privilegiados pelo Sol, esta tecnologia tem facilidade de funcionamento. Atualmente o custo desta tecnologia é um desafio para a indústria e o principal obstáculo para a difusão dos sistemas fotovoltaicos em larga escala.
· Aproveitamento da água da chuva: Em geral, em torno de 40% da água que utilizamos, é perdida. Para amenizar este desperdício, é possível aplicar alternativas viáveis e recompensadoras. Uma delas é instalar uma rede separada de aproveitamento da água de chuva, que embora não seja totalmente potável, pode abastecer as bacias sanitárias, torneiras de jardim, áreas externas, máquina de lavar roupas e tanque, sendo necessário a utilização da rede de água potável, somente nas pias e chuveiros
            Desta forma, antes da instalação do sistema é feito um estudo dos índices pluviométricos da região, assim é possível dimensionar o tamanho do reservatório. Em seguida, é preciso construir um sistema para captação da água, filtragem e armazenamento. A captação é feita através da instalação de um conjunto de calhas no telhado, que direcionam a água para um reservatório, onde ela será armazenada. Junto a esse reservatório, é necessário instalar um filtro para retirada das impurezas ( folhas e outros detritos) e uma bomba, para levar o líquido até a caixa d'água elevada separada da caixa de água potável.
No entanto, para aplicar este sistema, é preciso alterar as tubulações já existentes e construir um sistema paralelo ao da água potável. Uma solução mais fácil para as construções que já possuem o abastecimento de água tradicional seria a aplicação deste sistema somente para fornecer água para o jardim e áreas externas, já que criar uma rede paralela de água separadamente, pode gerar mais custos e transtornos de obra.
· Tinta: São tintas formuladas com matérias-primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos derivados de petróleo, livres de compostos orgânicos voláteis (COVs), que são um dos principais problemas das tintas à base de derivados de petróleo . Muitas empresas aproveitam-se por terem um produto à base de água para caracterizá-lo como ecológico, mas nestes produtos à base de água podem ser encontradas substâncias químicas prejudiciais ao meio ambiente. Optar por tintas à base de água sempre será a opção menos tóxica do que uma à base de solventes, mas nem por isso ela é ecológica. O ideal é preferir sempre o produto de menor impacto sobre o meio ambiente e a saúde, que são os produtos à livres de COVs e os à base de água.
· Película para controle solar e privacidade: São películas adesivas aplicadas nos vidros, para melhorar o conforto térmico dos ambientes. Assim, é possível rejeitar até 80% da energia solar incidente e bloquear quase totalmente os raios ultravioleta, minimizando o calor e o desbotamento de objetos expostos ao excesso de luminosidade. Outro aspecto importante é o aumento da segurança, por dificultar a visão para interior dos ambientes.
· Vidros autolimpantes: O vidro não é um material biodegradável, mas é 100% reciclável, mesmo quando espelhado ou metalizado, que pode ser reutilizado infinitamente sem perda de qualidade ou da pureza do produto.
O vidro autolimpante é fabricado pela deposição de uma camada transparente de material mineral fotocatalítico e hidrofílico sobre a chapa de vidro incolor, formando uma camada de longa duração. Desta forma, aproveita-se da força dos raios UV e da água da chuva para combater de forma eficiente a sujeira e os resíduos que se acumulam no exterior da janela. A função autolimpante é ativada dias após a primeira exposição à luz solar. Além disso, ele tem a qualidade de ser regenerativo, pois, ao receber a água da chuva, toda a sujeira é removida, liberando a camada química para novas utilizações, deixando a visão sempre nítida. A transparência e o aspecto visual são idênticos aos de outros vidros, assim como as características térmicas, mecânicas e acústicas.
A aplicação do produto é indicada para fachadas e coberturas, em espaços onde há incidência de raios solares. Locais com difícil acesso para limpeza também são indicados para receber o produto, desde que esteja exposto à água da chuva.
A maior vantagem do produto é a redução na frequência da limpeza dos vidros, reduzindo drasticamente o consumo de água e o uso de produtos de limpeza, colaborando com o meio ambiente. Atualmente, o custo do produto é cerca de 40% superior ao do vidro convencional.
· Instalação de tubos PPR para as instalações hidráulicas: a resina PPR (polipropileno copolímero random tipo3) utiliza o método de termofusão para garantir juntas perfeitas. Composto de material atóxico e reciclável, Amanco PPR é resistente, possui baixa perda de carga, suporta maiores temperaturas, não requer isolamento térmico, e está livre de corrosão e incrustações. Com instalação prática e segura, o produto oferece maior flexibilidade, isolamento acústico e produtividade.

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