"E não é que, finalmente, entrou em funcionamento o sistema de reaproveitamento da água da chuva na Casa dos Faria? E o negócio funciona mesmo! Nunca duvidei de tudo aquilo que temos lido e aprendido nos últimos anos a respeito de construções ecologicamente corretas, mas ver a coisa acontecendo em casa é totalmente diferente.
Primeiro fizemos a laje de cobertura exposta, sem telhado, mas com curvas para que a água da chuva escorra direto para as calhas instaladas nas laterais. A imagem vertical (não reparem na montagem panorâmica meia-boca feita pela câmera) mostra o vão que separa o bloco social do bloco dos quartos e as calhas instaladas nas laterais de ambos. A calha da esquerda joga a água para a corrente que a direciona ao ralo; a da direita é canalizada diretamente para outro ralo.
Depois construímos uma cisterna horizontal para receber e armazenar essa água toda. Vejam ela na imagem horizontal, sob o piso de pedra tipo Pirenópolis e o chuveirão feito de pedra caverna, a mesma do muro da entrada. A capacidade da cisterna é de 9 mil litros, que a princípio parece muito, mas basta uma dessas chuvaradas de Brasília (nem precisa ser um temporal horroroso) para deixar água saindo pelo ladrão, literalmente.
COMENTÁRIO: A sociedade está se conscientizando da necessidade de criar alternativas que proporcionem melhor desempenho e que atue com eficiência na questão ambiental, e como nem sempre contam com os mecanismos e tecnologias desenvolvidas por profissionais da área, executam de maneira simples elementos que os atenda com eficiência.
A arquitetura é um desafio constante em busca de soluções que minimizem os impactos ambientais e que atendam a necessidade dos seus usuários.
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